quinta-feira, 29 de março de 2012

BBB: Programa acaba com Fael campeão e mostra porque é um fenômeno comercial

                                            
  Pois é amigos, chegou ao fim na noite dessa quinta-feira a décima segunda edição do "Big Brother Brasil", dessa vez quem foi consagrado com o prêmio foi o caipira Fael que conquistou o público com seu jeito simples. Mas vamos aos números publicitários que nos interessam mais.
                                         
  O "BBB", assim como a maioria dos "realities", é um programa de grande faturamento publicitário, ter a marca associada ao programa por mais que muitos achem se nivelar a baixaria, também é uma forma de fazer o público se sentir representado por aqueles que estão vendo na tv e consumir os produtos que eles "indicam". Por isso o "BBB" se tornou essa grande fonte lucrativa para a Globo, ele chega a lucrar mais que uma RedeTV! inteira em três meses no ar, cada "break" de 30 segundos custa aproximadamente 380 mil reais, sendo que as cotas exclusivas de patrocínio saem em torno de 20 milhões de reais. Isso sem contar o retorno por meio de produtos licenciados, "pay per view", Globo.com, ligações telefônicas que geram ainda mais lucro para a emissora.
                                    
  Vale lembrar que essa edição por mais vantajosa que fosse foi abalada pelo susposto caso de estupro a participante Monique Amin, por muito pouco a Globo não perdeu patrocinadores devido ao incidente. Também vale notar que após o caso o número de "merchandising" caiu mas nada que gerasse prejuízo ao programa.
                                          
  No quesito audiência o programa teve média geral maior que o BBB 11, este teve 25.5 de média geral ante 27 do BBB 12, índices considerados razoáveis. (Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na grande SP).
                                          
  Muitos detestam, muitos amam, mas se depender dos números publicitários o programa fica no ar.

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